domingo, 25 de março de 2018


SOFTWARE PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS E A INCLUSÃO DIGITAL

BOARO, R. M. [1], MARCONDES, G. [2], ANDRADE, C. [3], PEREIRA J P [4], PEREIRA R F R [5], BENEDITO C Z [6]
  1. Pós-Graduando em Informática na Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP -Câmpus São João da Boa Vista, Técnico de Tecnologia da Informação e Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Câmpus São João da Boa Vista. E-mail: robinsonmboaro@gmail.com
  2. Pós-Graduando em Informática da Educação, IFSP – Câmpus São João da Boa Vista , Professor do Centro Paula Souza,  , e-mail: giovani.marcondes@etec.sp.gov.br
  3. Pós-Graduando em Informática da Educação, IFSP – Câmpus São João da Boa Vista, email: ca.vgsul@gmail.com
  4. Doutorando em Tecnologia Ambiental pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, Administrador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Câmpus São João da Boa Vista e Professor do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETEPS. E-mail: joaopaulopereira@hotmail.com
[5] Mestranda em Educação, Ambiente e Sociedade pelo Centro Universitário das Faculdades de Ensino - UNIFAE, Assistente em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Câmpus São João da Boa Vista. E-mail: roselainefrp@gmail.com
[6] Mestranda em Educação, Ambiente e Sociedade pelo Centro Universitário das Faculdades de Ensino - UNIFAE, Assistente em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Câmpus São João da Boa Vista. E-mail: cazazini@gmail.com

Apresentado no
1° Congresso de Pós-Graduação do IFSP
29 de novembro a 02 de dezembro de 2016 - Matão-SP, Brasil
RESUMO: Este artigo aborda a utilização de softwares para as pessoas com necessidades especiais, onde estudaremos o seu impacto no processo de inclusão social e como eles contribuem para a melhoria da qualidade de vida. Através de uma análise quantitativa e qualitativa iremos analisar a
funcionalidade de alguns softwares e verificar se eles correspondem as expectativas da inclusão digital na questão da acessibilidade, e analisaremos como as redes sociais se comportam perante esse cenário.
PALAVRAS-CHAVE: acessibilidade, inclusão, necessidades especiais, redes sociais, softwares

SOFTWARE FOR PEOPLE WITH SPECIAL NEEDS AND DIGITAL INCLUSION

ABSTRACT: This article discusses the use of software for people with special needs, where we will study its impact on the social inclusion process and how they contribute to improve life’s quality. Through a quantitative and qualitative analysis we will examine the functionality of some software and check if they match the expectations of digital inclusion in the issue of accessibility, and  analyze the behavior of social networks’ befront this scene.
KEYWORDS: accessibility, inclusion, special needs, social networking, softwares

INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo fazer um levantamento e analisar os softwares existentes a serem utilizados por usuários com necessidades especiais, comparando sua funcionalidade e acessibilidade. No nosso estudo iremos apontar o conceito de inclusão social como um processo que prolonga a vida com qualidade relacionando a inclusão social e a inclusão digital (LADEIRA; AMARAL, 1999). Destacaremos que a inclusão só é permitia se houver uma distribuição igualitária dos recursos sociais e tecnológicos, de acordo com Azevedo e Barros (2004), onde o relacionamento da inclusão social e digital permite a melhoria do processo da inclusão.  
A informática tem-se mostrado presente em diversos campos da atualidade até mesmo no processo inclusivo e na melhoria da qualidade de vida. A informática facilita a vida das pessoas, reduz tempo de operações, custos e aproxima pessoas e lugares. Com tantos benefícios provindos destes equipamentos, surge a necessidade de avaliar o seu alcance. Em escala quantitativa, é notório o alcance da informática. No mundo todo é possível encontrar computadores e equipamentos informatizados. Mas quando tratamos de adaptação para deficientes, é notório o despreparo geral em atender este público. A deficiência pode ser dada em vários campos como visual, auditiva, motora e comunicativa. Raramente são encontradas formas de auxílio para todas estas deficiências, por este motivo, se mostra necessário buscar ferramentas de apoio para deficientes, de forma que estes possam usufruir dos mesmos benefícios e direitos que uma pessoa normal usufrui.
Diante desses fatos iremos analisar se esse mundo cibernético inclusivo está acessível para todos ou se a inclusão social e digital é apenas realizada em projetos idealizadores.

MATERIAL E MÉTODOS  

Os dados e métodos utilizados para elaborar o estudos foi através de revisão de literatura através de uma pesquisa qualitativa onde dividimos em três aspectos para a análise da pesquisa. No primeiro fizemos uma relação da inclusão social com a inclusão digital para as pessoas com necessidades especiais (PNE). No segundo relacionamos alguns recursos e softwares livres que auxiliam na melhoria da qualidade vida das PNE. O terceiro relatamos como as redes sociais abordam essas pessoas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa nos possibilitou encontrar diversos softwares para as mais variadas deficiências.  Também nos mostrou a dificuldade existente para estas pessoas encontrarem um software adequado. Notamos o amplo apoio a deficientes dado pelo Sistema Operacional Windows, tanto para deficientes visuais quanto auditivos. Além disso, encontramos softwares de empresas particulares, como o JAWS, um software amplamente utilizado por deficientes visuais em todo o mundo, com suporte a vários idiomas. Foi possível encontrar softwares que possibilitam a daltônicos utilizarem o computador de uma maneira mais eficiente. Também ficou comprovado que deficientes físicos também podem utilizar o computador. Softwares que realizam a leitura facial foram descobertos como boas alternativas. Enfim analisamos uma série de softwares pelo grau de deficiência:

    1. Deficientes Visuais:
      1. Liane TTS – é um software que analisa texto e comunica com o usuário através de voz, podendo utilizar em outras versões do Windows e Linux  
      2. DosVox – é um programa desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) destinado a atender aos deficientes visuais.  
      3. Virtual Vision – software utilizado para serem utilizados de de aplicativos como Word, Excel e navegadores.  
      4. Jaws – lê em voz alta o que está na tela do PC.  
      5. Magic – software para pessoas com baixa visão, faz ampliação da tela do computador.  
      6. NVDA – software narrador para Linux.  
      7. Macdaisy – sintonizador de voz.  
      8. Braille Translator – traduz um texto até mil palavras em braile.  
    1. Deficientes auditivos:
I. Dicionário de LIBRAS  
II. Rybená – converte qualquer página da internet e texto para a linguagem de sinais.  
    1. Síndrome de Down : Jecripe – Se trata de um jogo estimulante a Crianças com Síndrome de Down, que tem por objetivo auxiliar crianças de três a sete anos que possuem esta deficiência. O software foi vencedor do Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
    1. Dificuldade em Comunicação: Easy Voice – Software que permite a um deficiente em comunicação fazer entender. Permite fazer chamadas telefônicas através do Skype. É utilizado no serviço de passaportes do Governo Civil em Portugal.

Acreditamos que a pesquisa será útil para apoio e base para deficientes, ou pessoas que lidam com tais, como professores, cuidadores e parentes. A pesquisa facilitará a vida dessas pessoas que poderão obter detalhes sobre os principais softwares existentes para sua deficiência. Posteriormente pretendemos ampliar o estudo na área buscando novas ferramentas para outros tipos de deficiência.  
 

CONCLUSÕES

A pesquisa mostrou que existem softwares capazes de auxiliar os mais variados tipos de pessoas com deficiências. Em comparação com softwares em geral, estes softwares representam muito pouco, mas existem. E com isso a pesquisa mostra que pessoas deficientes podem ser incluídas digitalmente, para isto precisam do auxílio de um software adequado para sua deficiência.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, P. H.; BARROS, J. F. O nível de participação do Estado na gestão do esporte brasileiro como fator de inclusão social de pessoas portadoras de deficiência. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 12, n. 1, p. 77-84, 2004.  
BRASIL. Decreto nº 914, de 6 de setembro de 1993. Institui a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, DF, 6 set. 1993.  
BRASIL. Lei nº 7.853, de 24º de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, DF, 24 out 1989.  
COMUNICAÇÕES, Ministério das. Headmouse e Teclado Virtual. Disponível em: <http://www.mc.gov.br/o-ministerio/170-sem-categoria/22472-headmouse-e-teclado-virtual>. Acesso em: 09 jun. 2016.
CONDADO, Paulo. EasyVoice. Disponível em: <http://w3.ualg.pt/~pcondado/easyvoice/easyvoice/>. Acesso em: 04 jan. 2016.
CORREIOS. Headmouse e Teclado Virtual. Disponível em: <http://www.correios.com.br/sobrecorreios/sustentabilidade/vertente social/headmouse-e-teclado-virtual>. Acesso em: 09 jun. 2016. GORDON, N. Colour blindness. Public Health, v. 112, n. 2, p. 81-84, 1998.  
GUARAGNA, M.M; PICK, K.R; VALENTINI, N.C. Percepção de pais e professores na influência de um programa motor inclusivo no comportamento social de crianças portadoras e não portadoras de necessidades especiais. Editora Movimento, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 95-111, 2005.
INCLUSIVA, Acessibilidade. Softwares: Acessibilidade Inclusiva. Disponível em: <www.acessibilidadeinclusiva.com.br/programas-para-computadores/>. Acesso em: 09 jun. 2016.  
JECRIPE. JOGOS DE ESTÍMULO CRIADOS PARA PESSOAS ESPECIAIS. Disponível em:
<http://www.jecripe.com/>. Acesso em: 17 ago. 2005.
LADEIRA, F.; AMARAL, I. A educação de alunos com multideficiência nas Escolas de Ensino Regular. Coleção Apoios Educativos. Lisboa: Ministério da Educação; Departamento da Educação Básica, 1999.  
MELO, D. G.; GALON, J. E. V.; FONTANELLA, B. J. B. Os "daltônicos" e suas dificuldades:
condição negligenciada no Brasil?. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 1229-1253, Dec.  2014

MICROSOFT. Que recursos de acessibilidade o Windows oferece? Disponível em: <http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/what-accessibility-features-windows-offer>. Acesso em: 09 jun. 2016.

sábado, 15 de abril de 2017

Summit usa a tecnologia para oferecer educação com foco em competências


 Nas unidades da Summit, o trabalho dos professores é apoiado pela formação continuada que dura 50 dias e busca colocá-los em situações próximas àquelas que devem oferecer aos estudantes, como o que devem priorizar e como podem pedir ajuda de colegas. No programa de residência recém-aprovado pelo governo da Califórnia, professores poderão frequentar a sala de aula de seus colegas até ganharem confiança.
Nas escolas Summit,  os sempre criticados testes padronizados continuam a existir, mas fazem parte de um leque de opções . “Antes de tudo, buscamos descobrir o que os testes estão perguntando aos estudantes. Pessoalmente, não acho que todos são demoníacos. Alguns demandam apenas memorização, o que não é nem um bom uso do tempo e nem um indicador do que os estudantes podem fazer. Você sempre pode aprender quem deu início à Segunda Guerra Mundial, mas precisa aprender a aprender. Por isso é que priorizamos habilidades acima de tudo, porque quando chegar à universidade, não será esperado que saiba tudo o que foi ensinado, mas como escrever um artigo e uma pesquisa ou uma apresentação”.


Porvir – Como a Summit evoluiu de uma única escola charter para uma se transformar em uma rede?


Nicholas Kim – Esse é meu nono ano na Summit e acompanhei esse período todo desde quando éramos uma única escola. Quando comecei, éramos uma escola que tinha professores incríveis e um sistema de apoio aos estudantes que cuidava de cada criança e se preocupava em criar relações próximas com elas. Dávamos o melhor para que cada aluno tivesse a chance de ingressar na universidade e ter sucesso lá. Esse foco não mudou até hoje. O que mudou foi que há seis anos atrás começamos a ter a ajuda de dados e pudemos ver que apesar de 99% irem para um curso de quatro anos no ensino superior, nem todos se formavam. Ao olhar para os números, sabíamos que tínhamos o dobro (60%) da média nacional de aprovação, mas, na realidade, eles são alunos, e não apenas números, que têm um projeto de vida que nós precisamos ter certeza que foi atendido.



Porvir - O que descobriram que teria que mudar?



Nicholas Kim - Sempre  tivemos boas relações com as crianças, que nos diziam que o que gostariam de ter na universidade era a autonomia sobre seu aprendizado. Elas precisavam ter habilidades para dizer “É isso o que vou fazer porque não existe mentor ou professor para cobrar tudo o que você precisa, para controlar o tempo, para pedir ajuda quando necessário”. E isso deveria ser feito enquanto eles estivessem na escola, com um adulto que se importa com eles fazem e consegue oferecer mentoria durante todo o percurso. Com isso em mente, decidimos mudar o jeito de fazer as coisas. Sabemos que as crianças aprendem em ritmos diferentes, então decidimos construir uma plataforma onde elas podem tomar decisão sobre a melhor maneira para dividir seu tempo, saber o que precisam fazer para completar uma tarefa, tomar decisão por si próprias e praticar de verdade essas habilidades. Para criá-la, fizemos uma parceria com o Facebook, que ofereceu diversos engenheiros, e hoje ela está disponível a todas as nossas turmas.


Leia a entrevista na íntegra no site: http://porvir.org/summit-usa-tecnologia-para-oferecer-educacao-foco-em-competencias/

Universidade democrática troca aulas por experiências autônomas

Sem provas ou currículo predefinido, Multiversidade propõe uma jornada de aprendizagem guiada por interesses dos estudantes
por Marina Lopes  11 de abril de 2017
Imagine uma universidade sem aulas, provas ou currículo predefinido. Com a proposta sair da rota de aprendizagem tradicional, um grupo de adeptos da educação autônoma está em busca de participantes para a primeira turma da Multiversidade, uma comunidade que reúne pessoas interessadas em aprender a partir de seus desejos e necessidades.
A ideia de criar uma universidade democrática partiu do mineiro Alex Bretas, 25, da paraense Camila Farias, 31 e dos paulistas Jorge Leite, 35, Adriana Julião, 33, e Conrado Schlochauer, 45. O projeto teve início em 2016, como uma experiência piloto no programa Desaprender, que reuniu pessoas de 19 a 52 anos para aprenderem juntas ao longo de quatro meses.
Nesse período, eles perceberam que seria necessário pensar em um percurso de aprendizagem mais duradouro. “As pessoas passavam por experiências transformadoras, mas notamos que elas ainda sentiam dificuldade na hora de tocar seus projetos e criar uma rotina de estudos”, contou Alex Bretas, 24, que passou dois anos desenvolvendo um projeto de doutorado informal sobre modelos inovadores de aprendizagem para adultos.
Para apoiar os participantes em uma jornada autônoma, a Multiversidade desenvolveu um modelo de aprendizagem composto por quatro etapas: exploração, desenho, investigação e entrega. Inspirado na Universidade Alternativa, da Romênia, e nas teorias do israelense Yaacov Hecht, um dos pioneiros do movimento da educação democrática, esse modelo prevê que cada estudante determine o seu tempo de permanência nos diferentes estágios.
Durante todo o percurso, os participantes irão explorar (primeira fase) diferentes áreas para escolher o seu foco de atuação. A partir daí, colocarão a mão na massa para desenhar (segunda fase) o seu projeto de aprendizagem e começarão a investigar (terceira fase) um tema que move a sua curiosidade. Por fim, todos irão entregar (quarta fase) os resultados do seu aprendizado e partilhar experiências com a comunidade. “É uma recusa a um caminho linear, tanto em termos de conhecimentos, quando em termos de experiências de vida”, explica Bretas.
Com base nos interesses dos participantes, a Multiversidade ainda irá oferecer imersões para explorar vivências, encontros quinzenais de planejamento dos percursos individuais, cursos e sessões de orientação em aprendizagem autodirigida. Desde o início, os estudantes ainda poderão ter contato com mentores de diferentes áreas do conhecimento.
“A aprendizagem autodirigida é para todas as pessoas que querem, mas tem uma característica fundamental nessa abordagem, que é a motivação intrínseca. Se a pessoa não tiver um propósito muito forte, que anima ela durante aquela jornada de aprendizagem, ela dificilmente vai conseguir manter a disciplina necessária”, mencionou Bretas, ao afirmar que qualquer pessoa, a partir de 16 anos, e disposta a aprender pode participar da Multiversidade.
As inscrições para a primeira turma, que irá acontecer em São Paulo, estão abertas até o dia 14 de abril. A contribuição mensal mínima para quem deseja participar da Multiversidade é de R$ 270, com o compromisso de permanência durante pelo menos 8 meses. Quem tiver interesse em começar o projeto em outras cidades, também pode entrar em contato pelo e-mail alex@multiversidade.org.

Matéria extraída do site: http://porvir.org/universidade-democratica-troca-aulas-por-experiencias-autonomas/

sábado, 25 de março de 2017

PROJETO “APOIO AOS ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM”

PROJETO
 “APOIO AOS ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM”

Grupo de professoras preocupadas com o número de crianças das séries iniciais com dificuldade de aprendizagem, escrita, discalculia, dislexia e leitura, elaboram um projeto para tentar reverter as situações.
O projeto propõe contribuir de forma bastante significativa para superar as dificuldades apresentadas por essas crianças dadas condenadas ao fracasso antes mesmo de passarem por todas as alternativas possíveis
Encontro da missão institucional da FAFI/UV no campo de formação do profissional cidadão, pois o projeto constitui-se numa grande oportunidade para acadêmicos, desenvolver suas habilidades docente em uma situação com características desafiadoras.
Objetivos
Oferecer aos alunos atividades diversificadas que minimizem o fracasso escolar melhorando sua autoestima por meio da oportunidade de ofertar aos graduandos das diferentes licenciaturas oferecidas pela FAFI/UV. Atuação docente ainda em formação, com o desafio de ajudar o aluno com dificuldades de aprendizagem.
Metodologia
Através da realidade de cada um, uma vez que cada educando é um caso específico.
Será realizado atividades desenvolvidas a partir da pedagogia lúdica da alfabetização e portfólios. O Portfólio Docente das acadêmicas bolsistas e dos Alunos com o conteúdo das atividades realizadas.
Os alunos que participam do projeto são os que apresentam casos de multirrepetência, entre outros previamente selecionadas pelos professores regentes das Escolas parceiras e Equipe Pedagógica do projeto. As aulas do projeto são semanais e em contra turno. Uma vez por semana todas as bolsistas se reúnem onde são colocados em pauta orientações e discussões sobre as atividades pedagógicas, de planejamento e avaliação.

A Equipe Gestora realiza visitas para apresentar, avaliar, acompanhar, supervisionar o andamento do projeto e realizar diagnóstico psicopedagógico em todas as crianças participantes do projeto. Organização de Oficinas Pedagógicas ministradas pelos integrantes do Projeto com o objetivo de construir materiais pedagógicos para serem usados pelos alunos do Projeto contando com o envolvimento de todos os acadêmicos do Curso de Pedagogia da FAFI.
Resultado
Esse projeto foi realizado durante dois anos, a equipe identificou vários benefícios e contribuições do projeto tanto para as crianças, quanto para os bolsistas e professores orientados. O fracasso escolar foi substituído pela autoestima do aluno, ampliando o conhecimento de ambos os lados.


Equipe
COORDENADORA DO PROJETO:
 Prof.ª Ms. Rosana Beatriz Ansai
PROFESSORAS ORIENTADORAS:
Prof.ª Ms. Maria Sidney Gruner
Prof.ª Ms. Roseli B. Klein
PEDAGOGA DO PROJETO:
Prof.ª Ana Paula Casanova



DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE OBJETO DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA


Selma Prezotto – Intituto Federal de Ciência e Tecnologia – São João da Boa Vista/SP - Brasil – selmaprezotto@hotmail.com, Yara Maria Guisso de Andrade Facchini - Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, professora – São João da Boa Vista/SP - Brasil - yarafacchini@ifsp.edu.br



Resumo
A utilização de Objetos de Aprendizagem (OA) podem ser uma excelente estratégia para alcançar a aprendizagem de um determinado conteúdo. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver e aplicar um AO para ensino de Geografia. A estratégia adotada na estruturação do OA foi a elaboração de atividades obedecendo a parâmetros metodológicos de sequências didáticas. A implementação do OA contribuiu de forma significativa para o aprendizado dos alunos aumentando o rendimento dos mesmos.
Resultados e Discussão
O OA foi utilizado com a turma A de forma positiva, tornado a aula mais dinâmica e atrativa para os alunos que demonstraram total interesse na metodologia utilizada.
Para a turma B foram ministradas aulas utilizando a sequência didática fornecida no caderno do estado utilizando somente o quadro negro como recurso de apoio.
Conforme podemos observar na avaliação, de modo geral, a utilização do OA contribuiu de forma significativa para o aprendizado dos alunos, pode-se notar ainda que os recursos cativaram e despertaram maior interesse nos alunos da turma experimental, evidenciando o sucesso de seu uso.
Além disso, o OA contribuiu para uma discussão colaborativa sobre os temas abordados.

Conclusão:
Este trabalho evidencia que o uso de OAs trouxe benefícios para o ensino- aprendizagem de Geografia, além disso os alunos demonstraram maior interesse na aula através de uma postura mais ativa e colaborativa.
O OA desenvolvido demonstrou ser útil e de fácil compreensão dos assuntos   e   temas abordados, permitindo ainda que seja reutilizado futuramente na própria disciplina.
No tocante ao ensino de geografia, é importante ressaltarmos que os OAs permitem desenvolver aulas mais dinâmicas, atraentes e colaborativas proporcionando uma reflexão mais ampla sobre o tema abordado tendo como resultado uma aprendizagem significativa.





quinta-feira, 23 de março de 2017

Aumentando o interesse na Matemática

É possível unir solucionadores de problemas matemáticos em um único local?

Este projeto de aprendizagem pretende resolver este problema.


Quando a matemática é levada para fora da sala de aula, tudo pode ser mais interessante para a comunidade. Pois todos terão a chance de tentar resolver problemas e buscar ajuda para suas dúvidas na matemática. 

Cronograma
5 dias
Montagem de equipe organizadora e banca
14 dias
Divulgação da inscrição para o projeto.
2 dias
Inscrições para o projeto.
2 dias
Avaliação pela banca dos projetos enviados
2 dias
Reunião com alunos para sugestões de apresentação
1 mês
Desenvolvimento da apresentação
1 dia
Ensaio de apresentação
2 dias
Apresentação para a comunidade local
2 dias
Filtragem da pesquisa de satisfação
1 dia
Reunião Final e Encerramento

Primeiramente é feita uma divulgação do evento que a escola realizará. Os alunos interessados se inscrevem para o projeto. 

Após isso, professores de matemática avaliarão os projetos enviados e realizarão uma avaliação inicial. Os aprovados, participarão de uma reunião onde será exposto os requisitos para a apresentação, junto com as regras.

O aluno terá um mês para montar a exibição de seus problemas de matemática. O progresso é sempre supervisionado pelos professores de matemática. Sempre buscando algum exemplo prático para o cotidiano. Porém, não são dadas as soluções.

Os alunos se organizam e promovem a feira para seus pais, vizinhos e enviam convites para toda a comunidade. No dia anterior ao projeto é feito um ensaio geral com todos os envolvidos.

No dia da apresentação, os alunos recebem a comunidade. Estes vão até a feira buscar solucionar os problemas trazidos pelos alunos.
Existe uma equipe responsável por resolver problemas da comunidade. Esta equipe conta com alunos aplicados, e um professor experiente, que somente é acionado quando os alunos não conseguem resolver o exposto pelo visitante.

Todo visitante responde a uma pesquisa. Esta pesquisa então é coletada e todas as respostas são filtradas após o evento.

Finalmente, temos a reunião final com os alunos onde é exposto a nota de cada grupo dado pela comunidade. Também reforçamos como o projeto auxiliou tanto a comunidade quanto os alunos. É feita uma pesquisa com os alunos a fim de obter sugestões e opiniões sobre o projeto realizado. Esta pesquisa servirá de base para o próximo evento.  Temos então o encerramento com uma recreação para recompensar o esforço de todos.